Aconchego Presentes

 

Curiosidades:
as pedras mais comuns do Brasil

Agata

ÁGATA

O Brasil é o maior produtor mundial de pedras preciosas. Os Estados de maior produção são Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

As primeiras jazidas no Brasil foram descobertas em 1827, por imigrantes alemães oriundos de Idar-Oberstein e que imigraram para o sul do Brasil.

O Rio Grande do Sul é o maior produtor de ágata e ametista.

No município de Salto do Jacuí/RS, nas margens direita e esquerda do rio Jacuí, estão localizadas as maiores jazidas do mundo de pedra ágata. A exploração da ágata na região de Salto do Jacuí, remonta as primeiras décadas do século, quando imigrantes alemães aqui se instalaram e tomaram conhecimento da existência dessa gema, muito apreciada em sua terra natal. A ágata e uma gema composta por óxido de silício (SiO2), cuja dureza na escala de Mohs situa-se entre 6,5 e 7,0; possui uma densidade relativa de 2,60 - 2,65; não apresenta clivagem (propriedade segundo a qual o mineral pode partir-se ao longo de certos planos); apresenta, quando solicitada, um fraturamento desigual.

As jazidas de ágata sul-americanas produzem pedras que usualmente são de cor cinzenta e aparentemente sem nenhum desenho, sendo necessário tingi-las para revelar suas estruturas vivas e colorações. A possibilidade de tingi-las varia segundo sua porosidade e o conteúdo de ágata ou opala das diversas camadas.

Na região de Salto do Jacuí, ocorre uma variedade de ágata, conhecida internacionalmente como "ágata umbu", que possui uma coloração cinza-azulada e que possibilita ao lapidador obter cores homogêneas, através do tingimento.

Em função de suas propriedades químicas e físicas, a ágata possui uma utilização bastante diversificada, que varia desde bijuterias até peças e equipamentos, tais como almofarizes, peças para relógio, mancais para balança, pistões de ágata para bombas de lama (inds, cerâmica), etc.

Entre os objetos mais produzidos com a ágata, destacam-se cinzeiros, chapa grossa, chapa fina (para ornamentação), mostradores de relógio, porta-copos, porta-canetas, lustras, pulseiras, colares, brochas, anéis, porta-livros, chaveiros, cabo de talheres, maçaneta de portas, vasos, taças, camafeus, porta-jóias, frascos para perfume, frutas, aves, ovos, bolas, pirâmides, etc.

Muito apreciados são os geôdos de ágata com bico de ametista e/ou citrino, calcita ou disseminação de minúsculos cristais de quartzo que produzem um brilho intenso em contato com a luz.

A ágata tem aplicação direta também na indústria cerâmica, onde é empregada na moagem de argila. São utilizados seixos de ágata com alto grau de arredondamento e com diâmetro variando entre 0,5 e 6,0 polegadas (rolinha e rolão). Neste caso, a ágata está substituindo o sílex que era utilizado anteriormente.

Voltar para o topo

Ametista

AMETISTA

A ametista é um quartzo de cor roxa, em tons que vão do bem claro ao roxo profundo. De toda nossa grande produção, apenas 3% são adequadas para lapidação, sendo o restante vendido como peças decorativas e/ou para coleção.

A ametista provém principalmente da cidade de Ametista do Sul, no norte do Estado do Rio Grande do Sul. Além desse município, produzem gemas, Iraí, Frederico Westphalen, Rodeio Bonito, Cristal do Sul, Planalto e em menor quantidade, Trindade do Sul e Gramado dos Loureiros.

Ametista do Sul é uma pequena cidade que concentra uma grande quantidade de garimpos de ametista. As ametistas foram descobertas por acaso por caçadores e agricultores pioneiros que habitavam a região desde a década de 1930. Inicialmente, as pedras eram encontradas ao acaso, sob as raízes das árvores, córregos e áreas lavradas. Nesta época as pedras eram comercializadas e levadas para o Exterior, mais precisamente para a Alemanha, país com longa tradição na industrialização de pedras preciosas. Isso foi facilitado pela proximidade de colônias alemãs, as quais propiciavam grande intercâmbio com seu país de origem. A extração das pedras é feita em "garimpos", que são escavações na rocha, formando túneis horizontais com larguras entre 3 e 6 metros e alturas entre 2 e 2,5 metros. No perímetro urbano de Ametista do Sul existem 20 galerias subterrâneas, com profundidade horizontal entre 40 e 150 metros, pertencendo a 20 garimpos que garantem 230 empregos. Sua composição química é SiO2 e sua dureza na escala de Mohs é 7.0, sua densidade é 2.65.

Voltar para o topo

Aconchego Presentes ®